"Everyone Wants To Be Found"

27
Set 09

Vírus

Não vou falar sobre vírus informáticos!

Sobre esses, existem autênticos tratados e um sem número de sites na internet. Basta fazerem uma busca num qualquer motor do tipo Google ou Yahoo, e até parece que só existem vírus informáticos.

É verdade! Existem outros que nada têm a haver com bites e bytes!

Surpresos? Ou nem por isso?

Um destes dias, li uma excelente reportagem, escrita por Sara Sá, que não posso deixar de transcrever algumas partes e adicionar umas ou outras sobre estes pequenos grandes inimigos da humanidade. E faço-o, pois existe uma enorme dificuldade em encontrar-se informação acessível ao nível do que a Sara Sá acabou por escrever.

Perguntam-se agora vocês?

- O que levou este "gajo" a falar sobre este assunto?

Mais que não seja pela actualidade do tema. Todos os dias somos bombardeados com notícias sobre o H1N1 (o novo vírus da gripe, ou mais conhecido por Gripe A.), e muita gente nem sabe verdadeiramente o que é um vírus e a sua importância na vida da humanidade.

E para que não fiquem dúvidas, sobre a importância destes seres,  eles são responsáveis por mais de 10 milhões de mortes por ano no mundo, sejam eles o HIV, o Ebola, o H1N1, ou um outro qualquer.

Afinal o que são os vírus?

"Cem vezes mais pequenos do que as bactérias, com uma estrutura molecular muito simples e sem capacidade de sobreviver autonomamente, os vírus não pertencem, segundo alguns cientistas, à classe dos seres vivos.

Mesmo reduzidos à qualidade de "entidades", estas criaturas moem e matam, desde plantas até ao homem.

Do seu lado, têm a alucinante taxa de replicação - um único vírus da sida dá origem a 100 mil milhões  de novos vírus por dia -, a possibilidade de infectar diferentes hospedeiros e uma grande variabilidade.

O que parece ser uma elaborada estratégia de ataque não é mais do que o resultado da extrema fragilidade destes seres, que provocam da vulgar constipação à crónica, e letal, hepatite B.

São parasitas intracelulares, incapazes de produzir energia. Quer isto dizer que, para sobreviverem, entram nas células de outros seres vivos e põem-nas ao seu serviço. A capacidade dos seus mecanismos de replicação usando e confundindo-se com os das células dos organismos hospedeiros, tornando-os difíceis de combater.

Até à década de 1970, pensava-se que seria impossível desenvolver qualquer fármaco contra estes seres, já que a droga seria, por inerência, muito tóxica, provocando pesados efeitos secundários.

A descoberta da molécula aciclovir, um antiviral que inibe a replicação dos vírus herpes, veio quebrar o dogma e até teve direito a Prémio Nobel da Medicina, atribuído à americana Gertrude B. Elion, em 1988. A partir daí, os cientistas começaram a caça às moléculas que, em linhas gerais, se colam à superfície dos diferentes vírus e os impedem que se multipliquem.

São particularmente importantes os inibidores de protease e da transcriptase reversa, usados no tratamento da Sida, ou os antivirais, eficazes no combate à gripe.

Mesmo com estas novas armas, não é fácil eliminar os responsáveis por mais de 10 milhões de mortes por ano.

Um vírus, quando se replica, dá origem a uma cópia exacta de si próprio. Mas, em certos casos, ocorre uma mutação, resultado de um erro na "leitura" do seu material genético. Estas falhas permitem-lhe uma melhor adaptação ao ambiente intracelular em que se desenvolve. E como a sua taxa de replicação é extremamente elevada, basta que para um qualquer tipo de vírus, aconteça um desses erros em cada mil ou dez mil replicações, para que a sua evolução ocorra assim, a passos largos. Algumas destas alterações dão origem a seres resistentes aos antivirais. É precisamente esta característica que permite aos vírus persistir na natureza. As alterações podem possibilitar-lhes ainda, saltar a barreira da espécie. O que aconteceu por exemplo, com o vírus da Sida, quando este deixou a reduzida população de chimpanzés, de pouco mais de 100 mil indivíduos, para se instalar entre os 6 mil milhões de humanos. Ou com o da gripe A (H1N1), que se dá bem nas entranhas das aves, dos porcos ou dos humanos."

A vacinação ou a administração de antivirais é a forma de combater estes nossos pequenos grandes inimigos.

 

 

 

 

publicado por Lupus Ibérico às 20:56
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18
Set 09

Dos festivais de verão umas das músicas que mais me marcou foi a apresentação da nova música dos Editors, "Pappilon" que fará parte do seu novo albúm 'In This Light And On This Evening' a sair no próximo dia 12 de Outubro.

Como anunciado pelos Editors, este novo albúm será um albúm com uma nova sonoridade e é essa impressão que nos deixa "Pappilon".

Fiquemos então com o vídeo enquanto aguardamos o lançamento do albúm, pois Tiesto não perdeu tempo e já têm um remix.

Promete!

E a versão de Tiesto para quem goste, que este menino não perde um segundo para fazer um remix.

 

publicado por Lupus Ibérico às 00:01

17
Set 09

So

publicado por Lupus Ibérico às 00:06

15
Set 09

Para a abertura da temporada 2009/2010 no CCB, estava bem longe de assistir ao espectáculo que a formação instrumental barroca residente do CCB, Divino Sospiro, acompanhada pela formação L´Arpeggita dirigida pela excepcional Christina Pluhar nos iria oferecer.

Poucas palavras poderão exprimir o que vi e senti no passado Domingo dia 13  com o que se passou no palco do CCB. Apetece dizer, Bravo!

Não sou um aficionado de música antiga, no entanto, sempre gostei e muito de música Barroca assim como de música antiga, principalmente quando interpretada do modo como os músicos da L´Arpeggiata o fazem, ou não fossem eles uns dos melhores instrumentistas europeus da actualidade.

É certo que o homem sempre andou à procura dos limites com o objectivo de os ultrapassar.

Na música então, ficam sempre as questões. Devemos elaborar ou preservar? Até onde se pode ou se deve ir em termos de inovação? Onde estão os limites? E onde, acima de tudo, se podem ou devem ultrapassar esses limites?

O aparecimento de um novo estilo é sempre o resultado da consumação de um estilo anterior. Será que poderei dizer que a interpretação de algumas músicas antigas que vi e ouvi no palco do CCB, não é mais que a recriação da música antiga?

Palavras para quê?

Nunca poderei transmitir por palavras o que se passou, por isso deixo-vos aqui uns pequenos vídeos que achei na net, e desculpem a fraca qualidade dos mesmos, mas não consegui encontrar melhor.

 

 


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