Chegámos ao terceiro dia e após uma aventura à tarde com vento e sol, uma aventura de manhã com chuva só nos faltava mesmo um dia como aquele com que nos deparámos quando acordámos. Não é que estava um nevoeiro cerrado!
Saíram logo pelo acordar uns bons raios e coriscos. É que estávamos mesmo fisgados. "Queríamos ir mais um dia para o rio kayakar!"
Estivemos para desistir, pois ir para o rio com aquele tempo ou se conhece muito bem o caminho ou iríamos perder-nos de certeza.
Conferenciamos e chegámos à brilhante conclusão que assim a aventura ainda iria ser mais emocionante. O fixe que seria se nos perdêssemos, blá..blá...blá! Parecíamos uns miúdos a fazer filmes e conjecturas do que iria ser o nosso brilhante passeio.
- A nossa falta de juízo é mesmo assim, está-nos entranhada no sangue! -
E lá fomos nós todos contentes com o objectivo final de chegar a uma ponte romana. Objectivo esse traçado pelo F., mais ajuizado que os outros (está a ficar velho. Coitado!).
Pois esse caminho ele já o conhecia por o ter feito mais do que uma vez.
Lá deixamos desta vez as mulheres a dormir e fizemo-nos à aventura sozinhos, o que nos criava o velho problema, fossemos para onde fossemos teríamos sempre que voltar ao ponto de partida.
Aqui ficam as fotos do "Mundo das Brumas de Avalon" como a minha amiga gira e simpática lhes chamou.
O percurso
O JC e o F. a comandarem as tropas.
Estava espectacular! Não acham?
Por vezes não se via népia.
Mas quando abria um pouco ficava assim.
E tivemos outra vez o prazer de ter uma garça a acompanhar-nos. Conseguem vê-la?
O rio começava a estreitar e o nevoeiro a levantar, adivinhava-se o fim do caminho.
Até que chegamos ao fim e nada da ponte. Tivemos que pôr pés ao caminho.
Ao fim de alguns trambolhões e tropeções pelos calhaus do leito do rio lá
avistámos ao fundo o nosso objectivo.
Afinal valeu bem a pena os tropeções! Ainda por cima um sitio a que só se chega
como o fizemos, pelo rio ou pelos caminhos dos montes a pé.
Na volta ao ponto de partida o JC desafiou-nos (a mim ao F. e ao M., o meu companheiro de remos para quem deixo a minha menção honrosa pela facilidade com que se adaptou e integrou neste grupo de doidos) para uma nova aventura.
Combinámos dar a boa nova aos interessados em casa à hora do almoço. Claro que houve algumas pessoas
que perderam o apetite... só com o susto!
É que a nossa próxima aventura é ir de Peniche às Berlengas e das Berlengas retornar a Peniche!
Ai, que vai doer !!!!!!